26.11.09

vagar errante

porque hoje as suas palavras traduzem minha alma de uma forma que eu mesma não seria capaz...

Teoria não validada

Sob meu olhar pálido
A verdade escorre já falecida
E na levada desta sina
O linear torna-se árido

Dentre tantas frases encolhidas
Falta-me ar para dizer o contrário
Que não há dores escolhidas
Como uma derrota de bom grado

Todos os passos são revoltos
Envoltos em melodias já castigadas
O que me resta, senão a falha?

Enfim, o desconforto atrofia em mim
Flores de vidro não mastigadas
Na garganta, na sacada, não importa
O medo e o peso alimentam-se da náusea
De carregar o próprio tormento
Em pleno consentimento com
O vagar errante de minha alma!

Samuel Malentacchi

2 comentários:

  1. Anônimo27.11.09

    aqui [definitivamente] não é o meu lugar.
    e aí, será?

    "anônimo", como me sinto.

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