2.12.13

homem-satélite

luz, isca do paraíso, 
sirva este ser faminto 
que, febril, delira
pelos teus lábios. 

meu pequeno sol, 
raio-perspectiva-calor,
para onde vai
quando, em mim, anoitece?

sob as estrelas, abandonado,
ainda te prometo 
um caminho claro.
em meu peito, um uni-verso,
teu espírito brilha!

volte logo, pela manhã.
desejo o descanso 
- do berço 
dos teus braços.

e, assim, o amor 
- pratico 
nos teus olhos, arco-íris...
nas tuas grandiosas medidas... 

e te abro e dobro,
- redonda em minhas mãos
e teu perfume, combustível
do meu corpo, percorro.

apaixonado, ao céu recito
tua beleza, matéria-prima
de um doce poema.

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