sirva este ser faminto
que, febril, delira
pelos teus lábios.
meu pequeno sol,
raio-perspectiva-calor,
para onde vai
quando, em mim, anoitece?
sob as estrelas, abandonado,
ainda te prometo
um caminho claro.
em meu peito, um uni-verso,
teu espírito brilha!
volte logo, pela manhã.
desejo o descanso
- do berço
dos teus braços.
e, assim, o amor
- pratico
nos teus olhos, arco-íris...
nas tuas grandiosas medidas...
e te abro e dobro,
- redonda em minhas mãos
e teu perfume, combustível
do meu corpo, percorro.
apaixonado, ao céu recito
tua beleza, matéria-prima
de um doce poema.
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